Dia Internacional da Dança
Em tempos de distanciamento social passamos pelo primeiro Dia Internacional da Dança sem podermos estar assim, JUNTOS: comemorando, vibrando, ansiosos pelo palco, pelo Workshop ou Congresso, pelo Festival ou pela simples e tão importante aula presencial. Este texto é para te trazer para perto da dança.
A pandemia e a impossibilidade de sair de casa nos fez perceber o quanto esse contato físico faz falta. Aquilo que não tinha o menor brilho, agora nos deixa radiante. Colocar o uniforme, programar a ida à escola, chegar com uns minutinhos de antecedência para se aquecer e aproveitar para bater um papo com os amigos, mesmo que curtinho, ou até para tomar um café com eles depois da aula.
No livro História da Dança, de Eliana Caminada, vemos que as primeiras manifestações de dança surgiram ainda na pré-história e que ela “nasceu da necessidade de expressar uma emoção, de uma plenitude particular do ser (...)”. Ela, desde o início da humanidade, esteve presente em rituais religiosos ou de celebrações como nascimento, morte, casamento. Posteriormente, assume também um papel de entretenimento, mas sempre unindo pessoas e ligada a uma necessidade vital do ser humano que é a de se comunicar. E a comunicação nada mais é que “um processo que envolve a troca de informações entre dois ou mais interlocutores”.
Ou seja, quem dança (toda a humanidade) não consegue ser feliz sozinho! (rs)... É essa troca, seja pelo olhar ou pelo toque, que traz afago à nossa alma e que é capaz de preencher tantos espacinhos vazios dentro de cada um.
Antes desse momento de festa da foto, fizemos um ritual que se chama “Eu preciso de você”! Em roda, repassamos essa mensagem olhando dentro dos olhos de quem está do nosso lado. Isso sempre nos moveu, pois valoriza a importância do outro e o impacto das suas ações no coletivo, mas hoje carrega um peso ainda maior.
Esperamos ansiosamente, para reencontrar esses corpos que ressignificam a nossa vida todos os dias. NÓS PRECISAMOS DE VOCÊS!
Feliz DIA INTERNACIONAL DA DANÇA!
Mantenham-se seguros, fiquem em casa